Pesquisas

Perfil das empresas transformadoras de Chapas Acrílicas

De junho a setembro de 2010, o Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico realizou uma pesquisa com 250 empresas brasileiras de transformação de acrílico, obtendo resposta de 46%, ou seja, 114 do total pesquisado.

Distribuição Geográfica

Das empresas que responderam à pesquisa, feita por contato telefônico e e-mails diretamente com os seus responsáveis, 57% localizam-se no estado de SP e 33% nos estados de SC, MG, RJ, RS e PR. O restante 10% dos transformadores representam empresas de todos os outros estados do país, refletindo a distribuição geográfica dos transformadores relacionados no mailing do INDAC.

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Consumo de Acrílico

O consumo médio de chapas acrílicas nas 114 empresas pesquisadas é de 2,0 toneladas por mês, sendo que praticamente metade utiliza até 500 kg mensalmente. Outra parcela de 20% das empresas consomem de 500 a 1.000 kg e cerca de 16% utilizam de 1,0 a 3,0 toneladas. Somente 14% das empresas que responderam a pesquisa consomem mais de 3,0 toneladas mensais, conforme demonstra o gráfico abaixo:

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Em 2009, todo o setor de chapas e resinas acrílicas, desde a matéria-prima petroquímica até as peças acabadas, incluindo as chapas e as resinas acrílicas, faturou em torno de R$ 700 milhões. Este número deve apresentar um aumento em torno de 15% em 2010, conforme indicam as vendas realizadas até agosto, bem como previsão de faturamento até o final do ano.

Materiais Utilizados

Os materiais utilizados pelas empresas transformadoras de acrílico são bastante diversificados, porém, praticamente metade das empresas pesquisadas tem seu foco de trabalho somente em acrílico. Em cerca de 20% das empresas o acrílico representa de 50 a 80% do consumo total de materiais e outra parcela de 30% das empresas “acrileiras” utilizam somente metade de acrílico como matéria-prima, conforme demonstra a tabela abaixo:

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Materiais Concorrentes

Os maiores concorrentes do acrílico são os outros plásticos, com destaque para as chapas de policarbonato e poliestireno, utilizadas por cerca de 40% das empresas pesquisadas. Materiais não-plásticos, como metálicos, aço, madeira, MDF e vidro são consumidos por 40% das empresas que possuem a palavra acrílico em sua razão social e focalizadas neste estudo. Na tabela abaixo, na categoria “Plásticos em Geral” foram considerados produtos como PP, PU, PVC e Nylon. Já na categoria “Outros” foram considerado, por exemplo, bronze, latão, Corian, couro, feltro, inox e tecido.

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Segmentos de Atuação

Devido à diversidade dos pedidos, a maioria das empresas transformadoras não são especializadas em um único segmento, mas sim fabricam produtos de acordo com as necessidades de seus clientes. Somente 12% das empresas pesquisadas atuam em apenas um segmento, sendo a maioria em iluminação. A grande maioria das empresas, ou seja, de 70 a 80% das pesquisadas, atuam em Comunicação Visual, Displays e recebem pedidos sob encomenda. Metade dos transformadores produzem Peças Técnicas, sendo que outros segmentos citados foram Troféus, Urnas, Caixas, Móveis e Púlpitos, conforme pode ser observado no gráfico abaixo:

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Conclusões

Embora o grande pólo de transformação de acrílico seja o estado de São Paulo, algumas das maiores empresas, bem como aquelas que mais crescem estão localizadas fora desta região, espalhadas entre SC, RS, RJ e PR. Também nota-se que embora metade dos transformadores consumam até 500 kg/mês de chapas acrílicas, existem empresas com elevado consumo, diferenciando-se da média e imprimindo um ritmo de desenvolvimento acelerado ao setor. Outra constatação importante é que praticamente metade dos transformadores consomem somente chapas acrílicas, especializando-se e focalizando sua atuação neste material.

Finalmente comprova-se que o segmento de Comunicação Visual, incluindo displays, PDVs, sinalização e luminosos, é o mais importante do setor e o segmento mais bem atendido pelas empresas transformadoras de acrílico no país.

Indac – Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico São Paulo, 29 de setembro de 2010.